1996 (antes) e 2001 (depois). Fotos de Hugo Caramuru. |
2001. Foto de Jorge A. Ferreira Jr. |
Ponte sobre o Rio Elvas da Estrada de Ferro Oeste de Minas, parte dos 12km da antiga via em bitola de 0,76m, na divisa entre os municípios de São João del-Rei e Tiradentes, objeto de tombamento em 1989 pela Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), processo DTC 1.185-T-85, por iniciativa do Programa de Preservação do Patrimônio Histórico do Ministério dos Transportes (PRESERVE-MT).
Estrutura em blocos de pedra rejuntados (removidos pela concessionária denominada Ferrovia Centro-Atlântica S.A., do Grupo Vale) e perfis de ferro fabricados na Escócia, construída em 1880. Depois de servir à ferrovia por 120 anos, sob tráfego diário entre 1881 e 1983, e tráfego "turístico" de fins de semana desde 1983, e constante manutenção pelas Estrada de Ferro Oeste de Minas, Rede Mineira de Viação e Rede Ferroviária Federal S.A., e reconhecida como parte de um verdadeiro documento/testemunho histórico sobre os meios de transporte do Brasil e do mundo, foi condenada por algum brioso técnico da concessionária que possui o sítio histórico sob sua salvaguarda.
Por aqui não passaram nem Rodrigo de Mello Franco, nem Cesare Brandi, nem William Morris, nem Viollet-Le-Duc.
Para saber mais sobre o patrimônio industrial e ferroviário e a preservação de monumentos:
BURKE, Peter. Testemunha Ocular: história e imagem. Bauru: Edusc, 2004.
BURMAN, Peter; Stratton, Michael. Conserving The Railway Heritage. London: E&FN Spon, 1997.
DVORÁK, Max. Catecismo da Preservação de Monumentos. Tradução de Valéria Alves Esteves Lima. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2008.
GIDDENS, Anthony. Mundo em Descontrole: O que a globalização está fazendo de nós. Rio de Janeiro: Record, 2000.
ICOMOS. Carta de Veneza. 1964.
KÜHL, Beatriz Mugayar. Arquitetura do Ferro e Arquitetura Ferroviária em São Paulo: reflexões sobre a sua preservação. São Paulo: Ateliê Editorial: Fapesp: Secretaria da Cultura, 1998.
KÜHL, Beatriz Mugayar. Preservação do Patrimônio Arquitetônico da Industrialização. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2009.
TICCIH. Carta de Nizhny Tagil. 2003.
VIOLLET-LE-DUC, E. E. Restauração. Tradução de Beatriz Mugayar Kühl. 3ª Ed. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2006.
Para saber mais sobre o sítio histórico e seu tombamento:
CARAZZONI, Maria Elisa. Programa de Preservação do Patrimônio Histórico do Ministério dos Transportes. Rio de Janeiro: PRESERVE-MT, 1989.
MORAIS, Sérgio dos Santos. Reconstrução da Rotunda de São joão del Rei. Rio de Janeiro: RFFSA, 1984.
Nenhum comentário:
Postar um comentário