quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

As ten-wheeler "modernas" da "bitolinha" (E. F. Oeste de Minas) - Classe 10-18D


Ainda em 1889 a E. F. Oeste de Minas adquiriu suas primeiras 2-8-0 (Consolidation) e 4-6-0 (Ten-wheeler), depois de ter iniciado as atividades apenas com 4-4-0 (American).
As duas primeiras vieram com longeirões inside-frame (EFOM 9 e 10/ RMV 35 e 36), a terceira veio já como outside-frame (EFOM 18/RMV 15), porém, numa concepção ainda de século XIX, com caldeira WT e fornalha entre os dois eixos motrizes trazeiros, praticamente uma American Standard com um eixo motriz a mais, como naquela locomotiva utilizada no filme De Volta Para o Futuro III.

  EFOM 18 (RMV 15), a terceira ten-wheeler da Oeste foi transformada em American, com a retirada do primeiro eixo motriz. Exemplo de modelo "primitivo", 1891. Foto de Baldwin Locomotive Works.

RMV 36 (EFOM 10, RMV-Oeste 106), Águas Santas, década de 1940. outro modelo "primitivo", de 1889, longerão interno inside-frame. Foto acervo NEOM-ABPF.

Já entre 1913 e 1919 vieram cinco muito parecidas com as de 1889, a maior exceção ficava por conta do mecanismo Walschaertz no sistema de acionamento da válvula de vapor (valve gear), as "oitocentistas" utilizavam o clássico sistema Stephenson. As duas primeiras  (1889) sofreram adaptações copiadas das mais novas (1913 e 1919). Estamos aqui para falar do grupo sobrevivente, haja vista todas as máquinas inside-frame foram sucateadas e a EFOM 18 foi convertida em American, tornando-se RMV 15.

Já como ferrovia federal, desde 1903, a autarquia E. F. Oeste de Minas encomendou junto a Baldwin Locomotive Works sete locomotivas de três eixos motrizes para a bitola de 0,76m e uma quantidade maior do mesmo tipo para a bitola de 1,00m.

Ten-wheeler EFOM 19, EFOM 100, RMV 205, VFCO 205 (Classe 10 24 D). Esta locomotiva faz parte de grupo adquirido entre 1910 e 1912 para as linhas em bitola métrica. Entre essas, várias sobreviveram e estão em praças ou ativas na ABPF, como a 205 acima. Todas as de bitola de 1,00m vieram com longerão interno inside-frame. Foto de The Baldwin Locomotive Works.

Em outubro de 1911 vieram as primeiras três e em julho de 1912 chegaram as quatro restantes das 4-6-0 outside-frame. Essas locomotivas eram inspiradas, provavelmente, nas duas 4-4-0 de 1908 (08-18C). A adoção de longerão externo é provavelmente consequencia do mal comportamento das máquinas de longerão interno, principalmente nas curvas, devido à bitola reduzida. O fato de as "moderninhas" serem as únicas que restaram para a posteridade em quase sua totalidade reforça o argumento. O equilíbrio dessas era, provavelmente, superior às de longerão interno já que a base de apoio fica em maior largura em relação ao corpo da locomotiva. É bastante recorrente entre os antigos ferroviários o relato de tombos das inside-frame em curvas.
O elogio dos maquinistas às ten-wheeler da geração 1911-12 parece bastante justificável se pensarmos que, das quatro locomotivas mais ativas desde 1984, as 41 e 42 foram as mais utilizadas.

Especificações para as locomotivas Classe 10 18 D de 1911, originais EFOM de 39 a 41, atuais RFFSA/IPHAN 37 e 38 (a 39 foi sucateada em 1979). Fonte: Railways and Railroads: Photographs, Manuscripts and Imprints. Baldwin Locomotive Works, Engine Specifications, 1869-1938. DeGolyer Library, Southern Methodist University. Dallas, Texas.[1]

A primeira do grupo, a única que, até o momento, temos em fotografia oficial, foi a EFOM 39.

Fabricante: The Baldwin Locomotive Works
Classe BLW: 10-18D 9
Nº de série: 37082
Classificação White: 4-6-0 Ten-wheeler
Longerão: outside-frame (externo às rodas, com contra-balanços)
Bitola: 2' 6" (762 mm ≅ 76 cm) 
Primeiro nº: 39 (E. F. Oeste de Minas, 1912-1931)
Segundo nº: 107 (E. F. Oeste de Minas, 1881-1931, e Rede Mineira de Viação - Oeste, 1931-1937)
Terceiro nº: 37 (Rede Mineira de Viação, 1937-1966; Viação Férrea Centro Oeste, 1966-1975, e RFFSA SR-2, 1975-1996) 


EFOM 39 em foto de fábrica, Baldwin Locomotive Works, 1911. Atual 37, preservada.


RMV 37, em algum lugar entre Pitangui e Velho da Taipa e Divinópolis, MG, 1950. Foto acervo NEOM-ABPF.


VFCO 37, depósito de locomotivas de São João del-Rei, 1974. à esquerda o maquinista, Sr. Luiz. Foto de Guido Motta (via Marcelo Lordeiro).

  VFCO 37, sobre a Ponte do Inferno, Ibituruna, MG, 
1975. Foto de Allen Jorgensen.


RFFSA SR-2 37, estação de Aureliano Mourão, 1982. Foto acervo de Paul Waters.


RFFSA SR-2 37, estação de Chagas Dória, São João del-Rei, 1982. Foto acervo NEOM-ABPF.

 RFFSA SR-2 37, rotunda de São João del-Rei, 1989. Foto de Flávio F. Lage.


A ten-wheeler 38, mesmo depois da desativação do trecho entre Aureliano Mourão e Antônio Carlos, ainda prestou serviços no trem turístico de fim de semana por algum tempo, até ser desativada e guardada no museu ferroviário.


Fabricante: The Baldwin Locomotive Works
Classe BLW: 10-18D 10
Nº de série: 37083
Classificação White: 4-6-0 Ten-wheeler
Longerão: outside-frame (externo às rodas, com contra-balanços)
Bitola: 2' 6" (762 mm ≅ 76 cm)
Primeiro nº: 40 (E. F. Oeste de Minas, 1912-1931)
Segundo nº: 108 (E. F. Oeste de Minas, 1881-1931, e Rede Mineira de Viação - Oeste, 1931-1937)
Terceiro nº: 38 (Rede Mineira de Viação, 1937-1966; Viação Férrea Centro Oeste, 1966-1975, e RFFSA SR-2, 1975-1996) 

VFCO 38, ao lado do maquinista Emídio Giarola que a utilizou enquanto a sua locomotiva, a VFCO 68, sofria revisão geral nas oficinas de São João, ano desconhecido. Foto de Benito Mussolini Grassi.


VFCO 38, depósito de locomotivas de São João del-Rei, 1976. Foto de Cid J. Beraldo.


VFCO 38, cargueiro retratado na revista Railroad Magazine de agosto de 1976. Foto de Michael Eagleson.

VFCO 38, segundo meu primo, na comemoração de 38 anos de serviços do meu tio João Donato na ferrovia, 1976. Foto acervo NEOM-ABPF.

 RFFSA SR-2 38, trem turístico, 1986. Parece que o pintor andou vendo fotos das locomotivas indianas e copiou a estrela de oito pontas. Foto acervo NEOM-ABPF.

RFFSA SR-2 38 (EFOM 40, RMV-Oeste 108), no girador da rotunda de São João del-Rei, onde é preservada como monumento estático, 1989. Foto de Flávio F. Lage.

A ten-wheeler 39 não teve a mesma sorte de suas colegas de grupo. Devido a um problema na caldeira, nada que não pudesse ser remediado, foi sucateada. O precipitado ato quebrou a sequência das mais formosas locomotivas da bitola de 0,76m.


Fabricante: The Baldwin Locomotive Works
Classe BLW: 10-18D 11
Nº de série: 37084
Classificação White: 4-6-0 Ten-wheeler
Longerão: outside-frame (externo às rodas, com contra-balanços)
Bitola: 2' 6" (762 mm ≅ 76 cm)
Primeiro nº: 41 (E. F. Oeste de Minas, 1912-1931)
Segundo nº: 109 (E. F. Oeste de Minas, 1881-1931, e Rede Mineira de Viação - Oeste, 1931-1937)
Terceiro nº: 39 (Rede Mineira de Viação, 1937-1966; Viação Férrea Centro Oeste, 1966-1975, e RFFSA SR-2, 1975-1996)


RMV-Oeste 109 (EFOM 41, RMV 39), depósito de locomotivas de Divinópolis, MG, entre 1931 e 1937. Foto acervo NEOM-ABPF.

VFCO 39 (EFOM 41, RMV-Oeste 109), depósito de locomotivas de São João del-Rei, 1976. Foto de Benito Mussolini Grassi.

 VFCO 39 (EFOM 41, RMV-Oeste 109), oficina de locomotivas de São João del-Rei, 1976. Foto de Charles Small.

 VFCO 39, Antônio Carlos, MG, 1974. Foto acervo NEOM-ABPF.

É que alguém tinha que estragar a ordem. Não fosse o sucateamento criminoso da VFCO 39, teríamos a sequência completa da série. 1979. Foto de Walter Serralheiro.

Especificações para as locomotivas Classe 10 18 D de 1912, originais EFOM de 42 a 45, atuais RFFSA/IPHAN 40 a 43. Fonte: Railways and Railroads: Photographs, Manuscripts and Imprints. Baldwin Locomotive Works, Engine Specifications, 1869-1938. DeGolyer Library, Southern Methodist University. Dallas, Texas.[1]


Em julho de 1912 foram construídas e enviadas as outras quatro máquinas restantes, de 42 a 45. Nesse grupo temos as duas mais ativas e que até hoje prestam serviços, apesar de tão mal tratadas pela Ferrovia Centro-Atlântica, que as desrespeitam na condição de patrimônio nacional tombado.


Fabricante: The Baldwin Locomotive Works
Classe BLW: 10-18D 12
Nº de série: 38010
Classificação White: 4-6-0 Ten-wheeler
Longerão: outside-frame (externo às rodas, com contra-balanços)
Bitola: 2' 6" (762 mm ≅ 76 cm)
Primeiro nº: 42 (E. F. Oeste de Minas, 1912-1931)
Segundo nº: 110 (E. F. Oeste de Minas, 1881-1931, e Rede Mineira de Viação - Oeste, 1931-1937)
Terceiro nº: 40 (Rede Mineira de Viação, 1937-1966; Viação Férrea Centro Oeste, 1966-1975, e RFFSA SR-2, 1975-1996) 


RMV 40 (EFOM 42, RMV-Oeste 110), local ignorado, década de 1960. Acervo NEOM-ABPF.

 VFCO 40 (EFOM 42, RMV-Oeste 110), pátio de São João del-Rei, 1974. Foto de Carlos F.

VFCO 40 (EFOM 42, RMV-Oeste 110), trecho entre Prados e Barroso, 1877. Foto de James Waite.

VFCO 40 (EFOM 42, RMV-Oeste 110), estação de Campolide, 1977. Foto de James Waite.

RFFSA SR-2 40 (EFOM 42, RMV-Oeste 110), estação de São João del-Rei, 1982. Acervo NEOM-ABPF.

 RFFSA SR-2 40, manobrando em Barroso, MG, 1983. Acervo NEOM-ABPF.

 RFFSA SR-2 40, Barroso, MG. Foto acervo NEOM-ABPF.

A mais ativa entre todas as locomotivas da bitolinha desde a erradicação do trecho, em 1984, foi a ten-wheeler 41. É a que segurou as pontas em várias ocasiões em que as outras se encontravam impossibilitadas. Hoje a pobrezinha agoniza e pede socorro, que só chegará quando a FCA for despejada pelo IPHAN/MPF/DNIT. Ela até tem trabalhado, mas o excesso de vazamentos no sistema motriz, o desequilíbrio mecânico pelo exagero nas folgas, e o descuido dos "maquinistas", como o que a conduziu apagada há duas semanas, correndo o risco de explodir a caldeira, desobedecendo uma regra básica para locomotivas que queimam óleo[1].

Para quem se interessar, um desenho de perfil feito em cad, disponibilizado em PDF.


Desenho (elevação lateral) da Locomotiva EFOM 43 (RMV-Oeste 111, RMV/VFCO/RFFSA SR-2/IPHAN 41). Disponibilizado no arquivo PDF acima em escala 1:20, formato padrão ISO A1.

Desenho (elevação lateral) da Locomotiva EFOM 43 (RMV-Oeste 111, RMV/VFCO/RFFSA SR-2/IPHAN 41). Por Jonas Augusto.
Na ficha BLW lê-se a inscrição sobre a pintura:
"Painting Style - 285 - Engine: Ivy Green and Gold
Painting Style - 285 - Tender: Ivy Green and Gold
All wheels to be black. Paint border of black on tank, dome and sand-box
Mark on tank monogram of letters OM as on 8 18 C"


Fabricante: The Baldwin Locomotive Works
Classe BLW: 10-18D 13
Nº de série: 38011
Classificação White: 4-6-0 Ten-wheeler
Longerão: outside-frame (externo às rodas, com contra-balanços)
Bitola: 2' 6" (762 mm ≅ 76 cm)
Primeiro nº: 43 (E. F. Oeste de Minas, 1912-1931)
Segundo nº: 111 (E. F. Oeste de Minas, 1881-1931, e Rede Mineira de Viação - Oeste, 1931-1937)
Terceiro nº: 41 (Rede Mineira de Viação, 1937-1966; Viação Férrea Centro Oeste, 1966-1975, e RFFSA SR-2, 1975-1996) 


 RMV-Oeste 111 (EFOM 43, RMV 41), Divinópolis, entre 1931 e 1937. Foto acervo NEOM-ABPF.

VFCO 41 (EFOM 43, RMV-Oeste 111), oficina de locomotivas de São João del-Rei, 1977. Foto de Cid J. Beraldo. 

RFFSA SR-2 41 (EFOM 43, RMV-Oeste 111), pontilhão sobre o Córrego do Lenheiro, saída para a linha do sertão, 1979. A 41 foi a primeira a receber a pintura da SR-2, com linhas amarelas e fonte times da RFFSA. Foto acervo NEOM-ABPF. 

 RFFSA SR-2 41 (EFOM 43, RMV-Oeste 111), pátio de São João del-Rei, 1982. Foto acervo NEM-ABPF.

 RFFSA SR-2 41. Detalhe do conjunto motor, distribuição Walschaertz.

 RFFSA SR-2 41. Ao lado do prédio da Iluminação, São João del-Rei, 1996. Foto de Hugo Caramuru.

Outra super ativa é a ten-wheeler 42, também de julho de 1912. Essa pequena notável possuí uma legião de fãs, não tão justificável, já que não é em nada superior ou mais bela do que suas irmãs aqui retratadas.


Fabricante: The Baldwin Locomotive Works
Classe BLW: 10-18D 14
Nº de série: 38050
Classificação White: 4-6-0 Ten-wheeler
Longerão: outside-frame (externo às rodas, com contra-balanços)
Bitola: 2' 6" (762 mm ≅ 76 cm)
Primeiro nº: 44 (E. F. Oeste de Minas, 1912-1931)
Segundo nº: 112 (E. F. Oeste de Minas, 1881-1931, e Rede Mineira de Viação - Oeste, 1931-1937)
Terceiro nº: 42 (Rede Mineira de Viação, 1937-1966; Viação Férrea Centro Oeste, 1966-1975, e RFFSA SR-2, 1975-1996)


 RMV 42, em Divinópolis, 1950. Foto acervo NEOM-ABPF.

 VFCO 42, Av. Leite de Castro, 1975. Foto acervo NEOM-ABPF.

 
VFCO 42 no trecho, em flagra noturno. Foto acervo NEOM-ABPF.

 VFCO 42, Tiradentes, MG, 1974. Foto acervo NEOM-ABPF.

 RFFSA 42 na Estação Chagas Dória, em dia de festa da Santíssima Trindade (que não é uma santa como muitos pensam, mas o dogma do sinal da cruz) em Tiradentes, 1983. Foto acervo NEOM-ABPF.

 RFFSA SR-2 42 chegando em São João del-Rei, 1987. Foto de Christopher Beyer.

 
RFFSA SR-2 42 (EFOM 44, RMV-Oeste 112) depois de "fugir" do girador por descuido do condutor (isso não é maquinista) que deixou a marcha "engrenada" para frente e o regulador "vazando". Foto de Hugo Caramuru.

A última da série foi a EFOM 45 que, depois de ser renumerada como 113, recebeu, com a consolidação da Rede Mineira de Viação, o 43.


Fabricante: The Baldwin Locomotive Works
Classe BLW: 10-18D 15
Nº de série: 38051
Classificação White: 4-6-0 Ten-wheeler
Longerão: outside-frame (externo às rodas, com contra-balanços)
Bitola: 2' 6" (762 mm ≅ 76 cm)
Primeiro nº: 45 (E. F. Oeste de Minas, 1912-1931)
Segundo nº: 113 (E. F. Oeste de Minas, 1881-1931, e Rede Mineira de Viação - Oeste, 1931-1937)
Terceiro nº: 43 (Rede Mineira de Viação, 1937-1966; Viação Férrea Centro Oeste, 1966-1975, e RFFSA SR-2, 1975-1996)

RMV 43, Antônio Carlos, MG, início dos anos 60. Foto Acervo NEOM-ABPF.

VFCO 43, girador de Antônio Carlos, entre finais da década de 60 e iníci da de 70. Foto Acervo NEOM-ABPF.

VFCO 43, depósito de São João del-Rei, 1974, ao lado, à direita da foto, a VFCO 19, que acabara de trocar de número com a VFCO 22 (ironicamente, nº original da unidade). Foto de Guido Motta (via Marcelo Lordeiro).

VFCO 43, em algum lugar próximo à fábrica de cimento em Barroso, MG. Foto Acervo NEOM-ABPF.

VFCO 43, pátio da Estação de São joão del-Rei, 1977. Foto de John West.

VFCO 43, cargueiro em ponto de abastecimento de água. Magnífica foto de Walter Serralheiro.

RFFSA SR-2 43, Tiradentes, MG, no início da carreira turística do trecho entre São João e Tiradentes, dia de "festa de Tiradentes". Foto Acervo NEOM-ABPF.

Hoje viajamos nas "três eixos" da "bitolinha", que podem ser conhecidas em visita a São João del-Rei.
Sob a responsabilidade da Ferrovia Centro-Atlântica estão ativas, em caráter precário, as 41 e 42 (BLW 10 18 D de 1912). As 37, 38 (BLW 10 18 D de 1911), 40 e 43 (BLW 10 18 D de 1912) podem ser vistas na rotunda, onde enferrujam em paz desde meados de 1980. A 39, infelizmente, como mostrei em foto acima, sofreu baixa em 1979.

[1]A very special thanks to Doug MacLeod from Roseville, CA.
[2]Devido ao resfriamento muito rápido da fornalha pela ausência total de fogo, locomover a máquina que queima óleo BPF apagada pode levar a um choque térmico pela sucção de ar frio através dos tubos da caldeira, o que levaria à fissura do aço dos espelhos e causaria um incidente de alto risco. Todas as locomotivas a óleo possuem placa localizada na parede do tanque de óleo voltada para a cabine da equipagem (tripulação ferroviária) que disserta sobre os procedimentos de cuidado com tal categoria de locomotiva. Movimentá-la apagada não difere muito de acendê-la sem água na caldeira.

8 comentários:

Licínio Filho disse...

Olá,
encontrei seu blog e gostei muito, também gosto muito deste assunto tratado aqui. Moro em Pitangui, que também teve sua história marcada pela presença da Centro-Oeste.
Peço-lhe permissão para postar em meu blog a foto da RMV37.
Aproveito para convidá-lo a visitar nosso blog, segue link abaixo:
http://daquidepitangui.blogspot.com/
Parabéns pelo belo trabalho.
Abraço.

Licínio Filho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Welber disse...

Licínio,
Obrigado pela visita!
Pitangui teve duas ferrovias que no final se transformaram em uma só. Teve o ramal da "bitolinha" da E. F. Oeste de Minas (Pitangui - Velho da Taipa) e a linha tronco da E. F. Paracatu que, logo após ser inaugurada, foi federalizada e passada à administração da Oeste de Minas. Tanto que logo que se formou a Rede Mineira de Viação, em 1931, o que era da E. F. P. foi integrado à RMV-Oeste, isso pode-se ver no fato de a Oeste nunca ter comprado locomotivas alemãs e encontrarmos mikados Schwartzkopf com a inscrição RMV-Oeste, eram afinal da Paracatu.
Muito bacana o blog sobre a cidade, espero um dia conhecê-la pessoalmente.
Quanto às fotos, fique à vontade para utilizá-las, desde que não esqueça de dar o devido crédito aos autores ou ao acervo de onde sairam, os quais sempre indico nas postagens.
Abraços

João Marcos "Jones" disse...

FCA??? Sair e ser despejada? É que nem tirar o osso de um pit bull. Todavia, devia ser feito o mais rápido possível, antes que a nossa bitolinha se torne mais um "retrato drummondiano". No meu blog sobre a EFOM tem um comparativo que mostra que concessionária cuidaria melhor da Oeste: FCA ou MRS? Deixo o link abaixo. Abraço

http://ferroviamineira.blogspot.com/2011/11/duelo-fca-versus-mrs.html

Texugo disse...

Senhores:
Gostei muito da página sobre a EFOM, sempre que posso vou a SJdelRey.
Fiz a viagem SJdelRey-Antonio Carlos em jan/82, quase no finzinho.
Inclusive a foto da 41 em jan/82 saido de SJdelRey é de minha autoria...
Tenho outras fotos da época, se interessarem contem comigo.
Abraços
Nilson Rodrigues
Peruibe-SP

Welber disse...

Sr. Nilson. Muito obrigado. Nos interessa muito.
Abraços.

Unknown disse...

sabe o desenho da ten-wheeler no caso a EFOM 43 (RMV-Oeste 111) no caso o pdf por favor mande esta imagem para mim com os numeros das medidas maiores pois eu nao consegui baixar em pdf e o numero e tão pequeno que o computador não ve e eu preciso da medida pois vou fazer uma miniatura dela por favor mande no gmail para brunoresende0009@gmail.com

ATENCIOSAMENTE:BRUNO RESENDE
PARA:WELBER

Mariafumacatiradentes@gmail.com disse...

Acho que quem cuidaria melhor seria a ABPF