quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Complexo Ferroviário de São João del-Rei como patrimônio nacional - Vol II

Acervo fotográfico básico do PRESERVE para o tombamento do Complexo Ferroviário de São João del-Rei, a via férrea de 12km, a Estação de Tiradentes e todos os bens móveis e integrados pela SPHAN (atual IPHAN).

Fachada da estação, Avenida Hermillo Alves.

Fachada da estação voltada para a Praça dos Ferroviários, com o Módulo I do museu (antigo armazém) à direita.

  Interior do Modulo I do museu, antigo armazém.  
Centro de artes, antigo almoxarifado.

  Antigo armazém. Reformado pelo PRESERVE para abrigar restaurante e auditório.

Vista do lado oeste do pátio, com a rotunda, o antigo almoxarifado e o antigo armazém ao fundo.

Vista do interior da rotunda, Módulo II do museu, reconstruída em 1984 após permanecer em ruinas por pouco mais de dez anos.

  Vista exterior do conjunto ferraria-casa de máquinas-oficina mecânica. (Observa-se na fotografia a locomotiva de bitola métrica Pacific 307, originária da Rede Sul Mineira, construída na Alemanha pela Berliner Maschinenbau- Actien-Gesellschaft vormals L. Schwartzkopff em 1927, a espera de restauro para compor os ítens do museu)

Interior da ferraria. Ao centro, o motor fabricado pela William Sellers & Co., de Filadélfia. Em perfeito estado de conservação e em funcionamento na época do tombamento.

Vista exterior da oficina mecânica, pelo lado da Rua Antônio Rocha.


Fachada do prédio da ferraria, ao lado da rotunda (à direita).


Caixa d'água, para abastecimento das locomotivas e consumo do conjunto das oficinas.

Sanitário.

Prédio do socorro, antigo da iluminação.
Depósito de chaves.

Interior da carpintaria, operacional no período do tombamento, como todo o conjunto de oficinas, forjas, polias, etc.

Estação de Tiradentes, MG.

Vista parcial da Praça dos Ferroviários, na direção da Rua Maria Tereza.

Entrada do Museu Ferroviário entre 1981 e 1986.

Mais uma vista do interior do Módulo I do museu.

Detalhe de identificação de fábrica de máquina de rodeiros.
Pátio ferroviário do lado oeste do complexo, com vista para a gare da estação.

Interior da estação ferroviária, com vista para a Praça dos Ferroviários.

Vista da fachada do prédio das oficinas.

Um dos vários tornos da oficina mecânica.

 Esquema da dita "revitalização" do complexo ferroviário feito por Sérgio Morais e Maria Elisa Carazzoni. PRESERVE
Livro: MORAIS, Sérgio. Reconstrução da Rotunda de São João del Rei. Rio de Janeiro: RFFSA, 1987. 

7 comentários:

thiago2009r disse...

Realmente impressionante como estava tudo em perfeitas condições em 1986,pena estar tudo jogado a própria sorte hoje em dia.Por curiosidade,na foto do sanitário aparecem muitos trilhos empilhados,seriam os que foram retirados em 1984?

Luciano disse...

Lindas fotos, apesar de meio tristes por sabermos que as coisas não permaneceram tão bem preservadas. Mas só uma dúvida: o programa da RFFSA na verdade não se chamava PRESERFE, com "F" mesmo?

EFGoyaz disse...

Olá. Vendo essas fotos, veio de novo uma dúvida que bateu nas poucas vezes que tive o prazer de ir até São João. Os trilhos antes passavam além da gare (sentido além da praça dos ferroviários)? Porque se eles nunca passaram dela, acho que então ela foi feita numa implantação que me parece muito estranha. Abraço e obrigado pelos ensinamentos.

Welber disse...

Thiago, os trilhos são sim parte dos retirados da "linha do sertão".
Luciano, o PRESERVE era um programa do Ministério dos Transportes que englobava a preservação da memória de todo o sistema de transportes (marinho, rodoviário e ferroviário), o único que vingou - capengamente, diga-se de passagem - foi o ferroviário, daí que virou PRESERFE (Programa de Preservação da Memória do Transporte Ferroviário) que passou do âmbito do MT para o da RFFSA.

Welber disse...

EFGoyaz, haviam casas nas laterais do que hoje é a praça em frente, e a linha continuava até o muro que confrontava com a rua que hoje circunda a praça. Eram apenas mais alguns metros para a manobra das locomotivas que chegavam com os trens a SJ. As saídas leste e oeste eram, ambas, na parte "traseira" do pátio ferroviário. Nenhum trem da que passava por São João passava direto, era terminal obrigatório.

Victor A Silva disse...

configuração estranha, Quando estive aí, a Gare em forma de galpão com saída de trilhos por 2 lados indicava coninuação atrvés dele e ao invés de recebimento de linhas em "Y".
Deu um nó na cabeça até entender como isso foi construído

Bruno disse...

Olá, Gláucio, recentemente, descobri através de nosso amigo Hugo, que os trilhos já passaram além praça dos ferroviários e que comprovei pq eles ainda estão lá, enterrados .Após uma escavação da prefeitura na rua Maria Tereza, foram colocados à amostra e até tirei fotos pra comprovação geral.Segundo o que se conhece, a linha andava mias ou menos uns 400 metros sentido oposto e terminava num prédio ao lado da prefeitura.Abçs!