quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Arte urbana nos trilhos (grafitti)

Atualizado

Na Wikipédia, a encicopédia livre, temos o seguinte texto sobre o grafitti:

Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade. Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais,[1] mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda há quem não concorde, pois acaba comparando o grafite com a pichação, que é bem mais controverso.[2]. Sendo que a remoção do grafite é bem mais fácil do que o piche.

(...)
Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Osgemeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo, aí incluída a grande fachada da Tate Modern de Londres,[3] admitem ter um passado de pichadores. Na língua inglesa, contudo, usa-se o termo graffiti para ambas as expressões.[4]
A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.
Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan.[5] Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX. Atualmente no século XXI, muitas pessoas usam o grafite como arte em museus.

Como parte do cenário urbano, os veículos ferroviários não seriam poupados dos sprays desses artistas das ruas. Há quem se ofenda com a intervenção, e há, como eu, quem exprima simpatia pela atividade. Sem me importar com a controvérsia que possa representar tais atividades, devo dizer que, mesmo que eu não tenha qualquer interesse em participar da elaboração e aplicação de tal elemento criativo, admiro as peças que aparecem. 
É perceptível que a maioria dos artistas evitam sobrepor os códigos e matrículas de identificação dos veículos, e muitos rodam pelas ferrovias de vários lugares do mundo sem interferir no funcionamento do transporte. Outros substituem bem os logotipos das companhias.
Apesar de ser atividade controversa e considerada desviante, é sabido que em várias ocasiões a aplicação do graffito é feita sob encomenda ou de uma empresa ou pelo próprio governo.

Na legenda das fotos, postei o link. Alguns desses links encaminharão a blogs para quem quiser ter acesso a mais imagens.

Sem autor declarado. Encontrado aqui.

Foto de AirNikon. Encontrada aqui.

Foto de BUFFIE. Encontrada aqui.

Foto de Vanderlei Zago. Encontrada aqui.

Foto de James Ensor. Encontrada aqui.

Foto de
Foto de Guardian. Encontrada aqui.

Sem autor declarado. Encontrada aqui.

Este foi imoral, tapou a matrícula do veículo. Foto de DRS. Encontrada aqui.

"Railway to hell". Via Lucas Alexander, aqui.

Enviada por Jonas Martins.

Enviada por Jonas Martins

Via Jordan Van Ark.

Via James Brown B.

Via Tristen Christensen.





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